Uma importante revista de negócios americana, a “Fast Company”, voltada para temas como mídia digital, tecnologia, gestão da mudança, liderança, etc.. elegeu as 100 pessoas mais criativas do mundo dos negócios em 2010. Lady GaGa ficou em primeiro.
1. Lady GaGa, Artista Pop
2. Eddy Cue, vice-presidente de Serviços de Internet da Apple
3. Elizabeth Warren, advogado, Painel de Supervisão do Congresso
4. Shiro Nakamura, executivo criativo chefe da Nissan
5. Ryan Murphy, criador de Glee
6. Steve Burd, diretor da Safeway
7. Chris Anderson, diretor da TED Conferences
8. Jones Hannah, VP de Negócios Sustentáveis e Inovação para a Nike
9. James Cameron, realizador de Lightstorm Entertainment
10. Qi Lu, presidente de Serviços Online da Microsoft
Lady GaGa há 5 anos atrás, não existia. Nessa época, Stefani Germanotta, 19 anos, era garçonete e cantava em clubes sujos de Nova York. Mas ela tinha objetivos maiores. “Não me pergunte como ou por que”, ela canta em “The Fame”, faixa do seu álbum de estréia com o mesmo titulo, que é o gênese da sua carreira, “mas eu vou fazer isso acontecer.”
GaGa estourou no ano passado como um fenômeno global, meditando sobre “disco sticks”, canalizando a moda glam e cheia de glitter de Madonna, e pegando notas de performances chocantes de rock com Alice Cooper. Alguns críticos dizem que ela é derivada. Mas GaGa fez algo sem precedentes, mesclou suas inspirações, consciente, pop dance e habilidade na internet para construir um império empresarial notável para a velocidade da sua criação e diversidade de suas plataformas.
Agora aos 24, ela reina sobre uma marca que se estende a música (mais de 10 milhões de álbuns vendidos), vídeo (1 bilhão de vídeos vistos na Web), design (Fones de ouvido Monster, câmeras Polaroid) e marketing (HP, MAC Cosmetics). “Nenhum outro artista atrai o tipo de atenção que a GaGa atrai”, diz Gabe McDonough, um executivo da agência de publicidade DDB. “Se ela fizer alguma coisa com a sua marca, é como BOOM! – Um milhão de espectadores.”
É difícil desviar o olhar: GaGa é onipresente, principalmente porque ela explora habilmente a Internet. “Sua personalidade é construída para a geração online”, afirma John Demsey da MAC, com quem GaGa criou um tom de batom Viva Glam que já levantou $ 2,2 milhões para conscientização sobre a AIDS. (É o lançamento mais bem sucedido de todos os tempos da Viva Glam.) Seu exército de fãs leais imitam seus movimentos de dança no YouTube, colocando mais de 15 mil vídeos de cover on line. Eles devoram suas reflexões no Twitter, onde @ladygaga tem quase 5 milhões de seguidores, e no Facebook, onde 10 milhões de pessoas se declararam fãs. Para mantê-los engajados, ela agradece o tempo todo, tweetando em apoio a um estudante do Tennessee que foi enviado para casa após usar uma camisa I ♥ Lady Gay Gay e postando uma foto de sua tatuagem que diz “Little Monsters”, o seu apelido que deu para seus fãs. Seu senso de moda estranho parece feita sob medida para apresentações online, ela foi a imagem mais procurada no Google em 2009.
Enquanto outras artistas pop vendem tablóides e “Autotunam” suas vozes, a Lady cultiva sua marca com rigor quase militar. Em 2008, ela escolheu pessoalmente vários amigos para formar uma equipe de criação que ela chama de Haus of Gaga. Juntos, eles produzem moda “olhem-para-mim” – uma roupa coberta de bolhas, um sutiã de metal que cospe fogo – que define seus shows e vídeos controversos, que levam 25% do tráfego total de site de música Vevo. “Bad Romance” acumulou sozinho cerca de 200 milhões de acessos no YouTube.
Os vídeos de GaGa obviamente promovem ela, mas também produtos de seus parceiros, tais como fones de ouvido Monster e laptop HP Envy 15 Beats Limited Edition, que aparecem em “Bad Romance”. Ela possui marcas de afiliados, tais como Wonder Bread, utilizando-os para o que ela chama de “um comentário sobre o tipo de país que somos.“As referências realmente ajudam ela na afirmação artística”, diz McDonough. “Não tê-los seria como fazer um filme sobre o hóquei e não ter anúncios nas placas”.
Além de servir a sua rainha e às suas riquezas, o império GaGa enfatiza a empresa social. “Quando abordamos a maioria dos artistas, é mais ou menos assim. Está aqui o que queremos fazer, e vamos fazer”, diz Ron Faris da Virgin Mobile, um patrocinador da turnê no EUA da GaGa. Mas GaGa estabeleceu condições: A conexão tinha de envolver seus fãs e suas causas. Então Virgin Mobile criou um santuário para os monstrinhos (ladyvirgin.com) e deu bilhetes de shows para aqueles que fizessem serviço comunitário, ajudando a gerar 30 mil horas em todo o país.
Ela também impressionou na sala de reuniões. Quando Jon Pollock diretor de marketing da Polaroid conheceu GaGa para discutir sobre a junção dela ao grupo, ele diz que espera “uma conversa sobre boás cor de rosa”. Em vez disso, ela ofereceu um material sobre estratégia digital e como posicionar a Polaroid para alcançar sua geração. Impressionado, Pollock deu GaGa controle criativo de vários produtos. “Seu projeto, sua experiência, sua maneira de pensar, tudo funciona em um nível diferente.”
O entusiasmo foi mútuo. GaGa orgulhosamente postou em seu twitter uma foto do seu cartão de visita de “diretor criativo” e um tempo depois disse: “Estou tão animada, como meu pai diz, finalmente eu tenho um trabalho de verdade.”
Créditos: Gaga | Central de Notícias
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